domingo, 15 de abril de 2012

UM DIA NA FLORESTA


Acordei de manhã
E a primeira coisa que vi
Foi o canto dos passarinhos,
A brincadeira dos macacos,
O companheirismo das girafas,
O trabalho das formigas.
Ouvi também o som inconfundível do sabiá,
Que não sabia que era mais um dia
Mas fazia com alegria, do seu canto, poesia.
Caminhei entre as plantas e as folhas me acariciavam
Afagando meus ombros e aliviando o cançaso.
De repente! Que assombro!
Um casal de esquilo sorria
Tudo naquele dia reluzia!
Estava numa floresta sem culpa,
Sem inveja, sem raiva ou mágoa,
Sem vaidades e sem vontade de voltar
Para o asfalto dos homens,
Não quero me rebaixar....
Entre as árvores mais antigas
Nunca existiu brigas, nem competição
Todas cresceram juntas,
Por isso meu coração
Elegeu este lugar para sua habitação.
O lugar dos animais é onde encontro Paz
Mas o asfalto dos homens que parecem irracionais
Nunca será igual à floresta dos animais.                              
Por: Severino José

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