Acordei de manhã
E a primeira coisa que
vi
Foi o canto dos
passarinhos,
A brincadeira dos
macacos,
O companheirismo das
girafas,
O trabalho das
formigas.
Ouvi também o som
inconfundível do sabiá,
Que não sabia que era
mais um dia
Mas fazia com alegria,
do seu canto, poesia.
Caminhei entre as
plantas e as folhas me acariciavam
Afagando meus ombros e
aliviando o cançaso.
De repente! Que
assombro!
Um casal de esquilo
sorria
Tudo naquele dia
reluzia!
Estava numa floresta
sem culpa,
Sem inveja, sem raiva
ou mágoa,
Sem vaidades e sem
vontade de voltar
Para o asfalto dos
homens,
Não quero me
rebaixar....
Entre as árvores mais
antigas
Nunca existiu brigas,
nem competição
Todas cresceram
juntas,
Por isso meu coração
Elegeu este lugar para
sua habitação.
O lugar dos animais é
onde encontro Paz
Mas o asfalto dos
homens que parecem irracionais
Nunca será igual à
floresta dos animais. Por: Severino José
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